O Microsoft Defender é a solução que cada vez mais utilizadores estão a escolher para proteger o Windows. Esta solução de segurança está cada vez mais madura e garante aos utilizadores os níveis de proteção necessários.
Este sistema está integrado de forma única com o Windows, esperando-se que tenha um desempenho exemplar. Afinal, e do que se sabe agora, o Microsoft Defender sobrecarrega mais os CPUs da Intel do que os AMD Ryzen.
Sendo uma das soluções de segurança mais usada na Internet, está constantemente a ser avaliada. São muitas as análises a que está sujeita, comparado constantemente com outras propostas a vários níveis, não apenas na segurança e na proteção.
Uma avaliação feita mostrou que o Microsoft Defender não tem o comportamento esperado no desempenho, atingindo apenas um nível de Standard. Ao repetir esses testes, a ideia era confirmar este comportamento e tentar encontrar padrões para esse desempenho abaixo do esperado.
O que foi descoberto veio confirmar a situação inicial, mas trazer ainda mais dúvidas sobre este problema. A análise feita, com hardware similar, mostrou que apenas os CPUs da Intel estão afetados, deixando os AMD Ryzen livres de todos os problemas.
A questão parece estar no processo MsMpEng, que é associado ao serviço antimalware do Microsoft Defender. Este está a consumir mais ciclos de processador do que o esperado, o que afeta o desempenho. O benchmark de renderização Cinebench R23, um teste altamente multi-thread, foi usado para verificar esse comportamento.
Os testes foram feitos em dois cenários, um com proteção em tempo real e outro com proteção em tempo real desabilitada. O Intel Comet Lake-S Core i9-10850K perdeu cerca de 6% de desempenho, o que é elevado para este CPU. Não é difícil imaginar porque o Microsoft Defender teve uma pontuação tão baixa nos testes com um i3, que é muito menos capaz do que o i9.
Acredita-se que um bug no Microsoft Defender faz com que ele use mais PCMs (Performance Counter Monitors) da Intel que o necessário, o que causa conflitos com outros processos. O Intel PCM é responsável por medir a utilização de recursos internos para execuções de código em processadores Core e Xeon.