Uma polémica recente tem surgido nos últimos dias, envolvendo dois dos navegadores mais reconhecidos no mercado. Isso ocorre porque o Microsoft Edge está rotulando seu concorrente, o Google Chrome, como software malicioso, desencorajando assim seu download.
O aviso surpreendente aparece quando os usuários tentam baixar o navegador da Google usando o concorrente da Microsoft. Claro, se você baixar o Chrome diretamente da página oficial da Google, não há motivo para se preocupar com a segurança do seu computador.
Diversos relatos estão circulando pela internet acerca deste aviso surpreendente emitido pelo Edge. Ao tentar baixar o arquivo “ChromeSetup.exe”, o navegador da Microsoft emite um alerta indicando que esse arquivo pode ser prejudicial ao computador, oferecendo a opção de excluí-lo ou mantê-lo. Esse tipo de alerta é comum em vários navegadores sempre que alguém está prestes a baixar um arquivo previamente identificado como malicioso. Entretanto, poucos imaginavam que a base de dados do Edge incluiria o Chrome nessa categoria.
Tudo indica que essa situação seja resultado de uma classificação equivocada de arquivos por parte da versão 116 do Microsoft Edge. Além disso, nem todos os usuários se deparam com essa advertência, o que é o meu caso.
Ainda assim, o fato de essa notificação ter surgido para alguns usuários é suficiente para gerar uma nova controvérsia. Alguns alegam que isso é apenas mais uma estratégia da Microsoft para desencorajar os usuários a migrar para o Chrome.
Outra forma de desencorajamento é observada ao pesquisarmos pelo Google Chrome usando o Bing. Nesse caso, no topo da página, há um destaque da Microsoft afirmando que não é necessário baixar um novo navegador.
Nesse aviso, a Microsoft recomenda o uso do Edge para uma navegação ágil, segura e uma experiência web contemporânea. Além disso, é ressaltado que o Edge utiliza a mesma tecnologia do Chrome.
A promoção de soluções próprias é algo comum no cenário tecnológico, e a Google também adota essa abordagem em seus serviços. No entanto, o que chama a atenção nessa história é o fato de o arquivo de instalação do Chrome estar sendo classificado como malware.
