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Hoje é o Dia Mundial da Internet: Evite 6 maus hábitos diários para se manter protegido

No artigo de hoje, em celebração ao Dia Mundial da Internet, iremos abordar os 6 maus hábitos diários que todos devemos evitar para garantir a nossa proteção online. Descubra como manter-se seguro(a) na era digital, identificando e corrigindo esses comportamentos prejudiciais. Proteja-se e desfrute de uma experiência online mais segura e tranquila. Não perca este artigo informativo e essencial!

O Dia Mundial da Internet é comemorado nesta quarta-feira e a Check Point Software Technologies Ltd., líder global em soluções de cibersegurança, não quer deixar o dia passar em branco. Atualmente, não podemos viver sem a Internet, que se tornou um recurso essencial para as novas gerações. Lembra-se de buscar informações em uma enciclopédia ou ir a uma agência de viagens para comprar um bilhete de avião ou fazer uma reserva de hotel? Parece que foi há séculos atrás, mas a verdade é que a rede mundial mudou a forma como realizamos muitas tarefas e abriu portas para novas possibilidades, como trabalhar de qualquer lugar ou fazer transferências bancárias com apenas um clique no nosso telemóvel.

Infelizmente, essa evolução contínua também trouxe consigo múltiplas ameaças colocadas pelos cibercriminosos. Passamos dos vírus distribuídos por disquetes e do Morris, o primeiro worm a infetar a Internet em 1988, para o surgimento de Trojans, spyware e ransomware, os principais protagonistas do cenário atual de cibercrime. De acordo com o Relatório de Segurança 2023 da organização, os ciberataques aumentaram 38% em 2022 em comparação com o ano anterior, com uma média de 1.168 ataques por semana por organização, e essa situação tende a piorar nos próximos anos.

Em Portugal, foram registados em média 1.065 ciberataques por organização durante o 1º Trimestre de 2023. Esses dados deixam claro que devemos estar preparados para enfrentar essas ameaças, e é por isso que a Check Point Software aproveita este Dia Mundial da Internet para nos lembrar dos “maus hábitos” que ainda mantemos e que afetam nossa segurança digital:

– Desprezar as palavras passe: este é um dos erros mais comuns e, no entanto, uma das práticas que mais afeta a manutenção de uma cibersegurança adequada. Todos nós achamos mais fácil reciclar as palavras passe e utilizar a mesma para os e-mails pessoais e de trabalho, mas estamos a colocar em risco dados importantes. 

É também muito comum partilhá-las – as palavras passe do Netflix ou do Spotify, por exemplo – e, muitas vezes, escrevê-las ou enviá-las numa mensagem ou e-mail a familiares ou amigos próximos. Esta realidade traduz-se em milhões de utilizadores que todos os anos veem as suas contas violadas por não terem cuidado com as suas palavras passe. 

Para evitar esta situação, é aconselhável criar palavras passe seguras, com pelo menos 12 caracteres e uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais. Da mesma forma, é sempre recomendável atualizá-las a cada poucos meses e não as reutilizar em várias plataformas ou contas diferentes.

– Manter-se atualizado(a): todos os sistemas e dispositivos têm atualizações regulares destinadas não só a melhorar ou corrigir a usabilidade, mas também a aplicar correções para possíveis vulnerabilidades. A mensagem para atualizar aparece muitas vezes em momentos inconvenientes ou quando não temos uma ligação Wi-Fi e, geralmente, acabamos por adiar ou mesmo ignorar a sua instalação, deixando inadvertidamente uma porta aberta para ciberataques. Ao manter os nossos dispositivos atualizados, podemos evitar muitas das vulnerabilidades que podem surgir.

– Cair na desinformação: embora a maioria dos ciberataques se concentre atualmente no roubo de dados, tem havido um aumento das práticas hacktivistas e outras ameaças relacionadas com o Estado.

Este tipo de práticas frequentemente inclui a disseminação de desinformação através de notícias falsas ou mensagens tendenciosas e incompletas que exploram o lado emocional dos utilizadores para gerar discórdia.

Por este motivo, é aconselhável utilizar várias fontes para nos informarmos e verificar qualquer notícia ou mensagem em cadeia antes de cair na armadilha da disseminação em massa. O bom senso é um dos principais pilares da segurança na Internet.

– Utilizar redes sem fios gratuitas: para evitar gastar os seus próprios dados, é cada vez mais comum navegar entre hotspots e redes Wi-Fi gratuitas em restaurantes, aeroportos, estações de comboio ou metro, hotéis e até mesmo em transportes públicos ou privados. No entanto, investigadores de segurança têm demonstrado várias vezes que este tipo de redes sem fios oferece pouca ou nenhuma segurança.

É aconselhável não se conectar a uma rede desconhecida, mas se for necessário fazê-lo, limite a sua utilização apenas para navegação básica e evite inserir palavras passe ou utilizar aplicações sensíveis, como plataformas de pagamento ou acesso bancário.

– Navegar e confiar em websites não seguros: uma forma de identificar esses websites fraudulentos é procurar pequenos erros, como erros de digitação, texto mal escrito ou a presença de imagens enganosas ou de baixa qualidade. No entanto, o método mais eficaz é, sem dúvida, analisar o URL, procurando indicadores de segurança como certificados SSL (indicados pela presença de um cadeado ao lado do endereço web) ou alertas, como a presença de caracteres irregulares ou subdomínios.

“Embora a Internet ainda seja uma ferramenta relativamente jovem, já possuímos muita experiência para evitar sermos vítimas de ciberataques”, destacou Rui Duro, Country Manager de Portugal da Check Point Software Technologies. “Mais uma vez, devemos enfatizar a importância da educação e do bom senso, pois a educação e o conhecimento são fundamentais para garantir um ambiente digital seguro para todos.”

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